quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Review Capacete feminino MT helmets, modeloThunder Butterfly


Bem como eu disse  no post passado, tive que compra dois capacetes, aqui vai o review do capacete comprado para a Silvia.

No Caso o capacete teria que atender alguns critérios:

-Se seguro, ou seja ter alguma certificação alem da do Inmetro pois ela e nada é a mesma coisa;
-Ser confortável.
-Ser bonito (exigência da Silvia)

O modelo escolhido foi  o   Thunder Butterfly  da MT  Helmets, com grafismo em branco e lilas, igual a esse abaixo só que com viseira cristal:



O grafismo é bem feminino e bonito e ajuda ao marmanjos identificarem que há uma dama pilotando incentivando um pouco mais de educação e cavalheirismo, se é que isso ainda existe no transito. 

Alem do mais o capacete conta com toda parte a forração em tecidos múltiplos totalmente removível e lavável,  viseira anti-riscos e anti-embaçante de 2,2mm com troca rápida, cinta jugular com sistema de engate micrométrico, casco e  em ABS-P (mais leve e mais resistente),  sistema de ar dinâmico que proporciona maior ventilação, bavete(pequeno anteparo debaixo do queixo que evita a entra de detritos), Narigueira (ajuda a não embasar a viseira)

O capacete possui certificações dot e ece alem da do Inmetro e tem um ótimo custo beneficio podendo ser encontrado na internet por um preço bem atrativo levando em conta a qualidade do produto.

http://www.rs1.com.br/product.php?CodigoProduto=RS53755

Pra quem quiser mais detalhes fica um vídeo:






sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sobre capacetes

     Bem quando comprei a motoca veio "de grátis" dois capacetes, um san marino numero 58 e um pro-tork numero 60, o mais caro  custa R$ 120,00 o mais barato da pra achar por ai por R$ 70,00 todos os dois tinha o selo do INMETRO estão estava tudo bem não ? não precisava me preocupar com nada.
     
    Bem na verdade fiquei um pouco preocupado com a idade dos dois, vai que estavam vencidos ? Podia receber uma multa por andar com o capacete vencido certo ? Ou pior podiam em um acidente não proteger como deveriam. Como não tinha manual  resolvi olhar pela net e fóruns da vida, e amigos,  descobri que as coisas não são bem assim, na verdade descobri que o buraco é bem mais em baixo.

    Primeiro a boa noticia, em nenhum lugar na legislação de transito brasileira esta previsto multa por se andar com o capacete vencido ! Sim é verdade, o que diz que o capacete tem que estar em perfeito estado com os adesivos reflexivos devidamente instalados e com o selo do INMETRO. Isso foi e pode ser  confirmado no código nacional de transito e no site do detran na parte de resoluções.

    Outra boa noticia, o capacete na verdade não vence, ele é um bem durável, a "validade" na verdade é uma sugestão do fabricante para a troca se levando em conta a media de desgaste pela media de uso. Isso esta no site de todos os fabricantes de capacete e vem no manual dos mesmos, basta ler, inclusive a indicação de troca que varia de 2 a 4 anos é referente a data de emissão da nota ! 

     Mas então não preciso trocar o capacete pela idade ? Pela idade não mas sim pelo tempo de uso, veja bem uma capacete usado por um motoboy trabalhando para ganhar o pão de cada dia e sustentar a família numa jornada de 12 hs diárias sobre sol e chuva vai se desgastar muito mais rapidamente que um capacete de um coxinha que só da role de moto no fim de semana com céu de brigadeiro, mesmo que o capacete do motoboy seja de uma qualidade muito melhor. Então se o capacete apresentar sinais de desgaste, como forro cedendo, deformação na parte interior, rachaduras ou sofrer um impacto forte, ele tem que ser trocado, pois já não oferece a proteção adequada e esta fora do que a lei especifica.

    Bem mais ai como que fico ? Troco os capacetes ? Sera que eles levaram alguma porrada? Outra duvida sera que eles são bons ? Porque se tem capacete de  até R$ 3000,00 alguma diferença entre eles deve ter não é mesmo ? Essa diferença é somente estética e de acessórios ? Já que todos tem o selo do INMETRO então todos devem proteger  da mesma forma, correto ? Não mesmo, e ai que o buraco é mais em baixo...

   Descobri que o selo do INMETRO é uma sacanagem conjunta do governo mais fabricantes para proteger a industria nacional, explicando.
   Vamos pegar o exemplo dos USA, o governo lá não é tão paternalista e não costuma legislar sobre tão incisivamente sobre a vida do individuo mais sim em questões mais amplas, como resultado disso, existem estados por lá que você pode andar sem capacete, ou,  que é o caso que nos interessa com QUALQUER capacete, estes capacetes vendidos neste estados não precisam ter qualquer certificação, então se é vendido desde capacetes com ótima qualidade que tem objetivo de dar a máxima proteção possível, passando por capacetes que visam dar conforto evitando o sol, a chuva , detritos, etc, mas não oferecem uma proteção tão efetiva contra acidentes,  chegando finalmente até ao famoso coquinho que me parece meramente estético.
     Bem acontece que 90% , pra não disser 100% dos capacetes mais baratos fabricados no Brasil pertence ao  grupo que visam dar um certo conforto, mas em termos de proteção deixam muito a desejar.        
    
     Mas e o selo do INMETRO ? 
   
    Ai entra  a  sacanagem, os testes  do INMETRO  estão bem   defasados  em relações a testes  de certificações como a ECE, DOT e SNELL somente para citar as mais importantes, ou seja o selo mais serve para proteger os fabricantes nacionais, pois evita que você importe um capacete melhor a um preço mais em conta, pois não poderá usa-lo pois não possui o selo, do que para proteger a sua cabeça ! A maioria dos capacetes de baixo custo não  conseguem passar por essas certificações e por consequência não podem ser vendidos onde elas são exigidas, ou seja na Europa, Asia e nos estados americanos que exigem o uso de capacete, mas são vendidos aqui como itens que garante a segurança, e tai o brasileiro feito de otário outra vez.

      Uma coisa que tenho que ressaltar é que é  preferível qualquer capacete do que andar sem capacete, por menor que seja, toda segurança e bem vinda, não é porque os capacetes de baixo custo não oferecem a proteção prometida que vamos deixar de usar capacete, mas temos que brigar para que a certificação do INMETRO certifique alguma coisa e que nos seja vendida uma proteção eficiente a preços justos.

    Bem parece que vou ter que trocar meus capacetes afinal......

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

E vamos as aulas !

Ai chegou a tar da LADV (licença de aprendizagem de direção veicular), assim sendo na próxima segunda já começo a fazer as aulas de moto lá na pistadinha do detran e FTW !

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Entrevista com Monja Coen - Viver é como andar de motocicleta


Vou deixar aqui uma entrevista com essa incrível mulher, para quem não conhece, a monja coem e a primaz fundadora da comunidade zen budista brasileira, filosofia a qual inclusive eu sou adepto,  para saber mais sobre ela de uma olhada aqui --> http://pt.wikipedia.org/wiki/Monja_Coen_Sensei;

Bem a entrevista e segue a entrevista:


Aqui deixo algumas partes da entrevista:

“Quilometro por quilometro, instante por instante. A moto tem muito isso, você tem de estar inteiro, com atenção permanente. Você e a moto tem de se tornar um corpo só, e não uma dualidade. Se você pensar que é você e a moto, você cai. Tem de pensar que é uma coisa só. E prestar muita atenção porque você está em contato com o vento, sem proteção. Justamente por isso, seu estado de alerta tem de ser maior.
As pessoas estariam mais saudáveis se andassem de moto porque é necessário um controle – e isso faz muito bem para o corpo e para a mente. A moto exige muita consciência."

"O que a moto tem de similar com a meditação é que você não pode ficar guiando a moto divagando, pensando em problemas e dificuldades. Tem de esvaziar a mente, e isso não significa ficar sem nada na mente, e sim estar com ela aberta para as inúmeras possibilidades.
Eu costumo dizer que a plena atenção, na meditação, é como uma lente grande-angular, que não tem foco único, mas está aberta a todas possibilidades. Ela não vai focar somente você, e sim todo o ambiente ao seu redor. E mesmo assim você estará em foco perfeito. Este é o foco que a moto exige: o foco do meu caminho, da direção e de tudo que há à volta."

"A moto é como a vida. É ela que diz a você quando mudar a marcha, você não escolhe. Tem de ficar em sintonia com ela. E essa é a sintonia que a gente tem de ter com a vida. Quando é que eu não posso acelerar? Quando é que devo ir mais devagar? A moto é uma filosofia de vida. Se você não ouvir e sentir, cai. Existe uma frase no budismo que diz assim: Vá reto por uma estrada cheia de curvas. As pessoas pensam que você vai entrar na curva e se matar, mas não é nada disso. Seja macio na curva, seja a curva quando ela aparece. E isso a moto ensina, a ser flexível.”

Monja Coen foi uma das primeiras mulheres a guiar uma moto no Brasil e a única a comandar um templo budista. Independentemente de nossa religião, as palavras acima são de grande valia para todos nós.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Símbolos no motociclismo

Cruz de Malta, Caveira e Águia Saiba sobre seus significados

Existem três símbolos muito presentes no motociclismo, principalmente entre aqueles integrantes de moto clubes e moto grupos. Muitos o usam sem saber seus significados, apenas o utilizam por vê-los muito entre os amigos e locais frequentados por motociclistas.

Já outros, mais tradicionais, enraizados e solidários aos conceitos do verdadeiro motociclismo, os utilizam conscientes dos seus significados.

São eles a Cruz de Malta, a Caveira e a Águia. Saiba um pouco dos seus significados e principalmente, aprenda e tenha atitudes de motociclista coerentes com eles. São muito mais que penduricalhos no seu colete, vestimentas ou enfeites de motocicletas.

Cruz de Malta

Símbolo utilizadíssimo no Motociclismo Mundial, A Cruz de Malta ou Cruz de São João é identificada como o símbolo do guerreiro cristão. É uma cruz com oito pontas e tem a forma de quatro braços em V que se juntam em suas bases. Seu desenho é baseado nas cruzes usadas desde a Primeira Cruzada (Expedição militar ocorrida na idade média cristã para expulsar os muçulmanos da terra santa).

O Emblema dos Cavaleiros de São João, foram levados pelos turcos para a ilha de Malta. A força de seu significado vem de suas oito pontas, que expressam as forças centrípetas (Que se dirige para o centro) do espírito e a regeneração. Até hoje a Cruz de Malta também é muito utilizada em condecorações militares.

Caveira

Simboliza a igualdade e a fraternidade que deve prevalecer entre os motociclistas, independente de sua raça, crença, religião ou da marca de sua moto.

Vale observar ainda que as Caveiras não possuem pele, olhos, boca, cabelos, etc. Daí surgiu a sutil comparação.

Águia

Esta ave transfere muito da atitude e personalidade do motociclista. Ela é um animal muito especial, é a que mais tempo vive além de ser a que voa mais alto, quase sempre em voo solitário.

Ficam no alto, olhando o azul infinito. Não teme tormentas nem tempestades Nunca se escondem… Abrem suas asas, que podem voar até 90 km por hora e enfrentam as adversidades. Enquanto o mundo fica às escuras, embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima.

Quando chegam aos 35 anos, estão com as penas velhas, o que as impedem de voar, as unhas e o bico estão compridos demais, curvados, impedindo-as de se alimentar.

Então, numa atitude instintiva e de coragem pela sobrevivência, procuram um lugar alto, próximo à uma rocha onde batem as unhas até que se quebrem.

Em seguida, fazem o mesmo com o bico. Batida após batida, até cair. Enquanto isso, são alimentadas por outras, para que sobrevivam.

Quando as unhas começam a crescer, ela vai arrancando as penas, uma a uma. Após aproximadamente 150 dias está completo o processo e ela parte para o vôo de renovação, com mais anos de vida pela frente.

Mas as águias também morrem. Quando sentem que chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Tiram as últimas forças de seu cansado corpo e voam aos picos mais altos, quase inatingíveis, e aí esperam resignadamente o momento final. Até para morrer são extraordinárias.

Prezando sempre a liberdade, a águia é forte, corajosa, obstinada e veloz, assim como os Motociclistas.

Fonte: RockRiders.com.br

domingo, 22 de julho de 2012

Agora e a minha vez...

Passando só pra avisar que amanhã as 20hs estarei fazendo a prova escrita da CNH, estudando feito um loco e fazendo simulados feito um condenado...e FTW

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Prova CNH Silvia !

Post rápido só pra diser que a Silvia vai fazer a prova escrita da CNH amanhã, então vamos todos torcer !

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Coisas simples

MMDC 

Mais do que direção Segura, mais do que direção Defensiva e mais do que direção Confiável o MMDC – Motos e Motociclistas em Direção Controlada combina tudo em algumas regras simples e conselhos fáceis de lembrar. Só assim a sua vida sobre duas rodas será aproveitada em toda a sua longa extensão como forma única que é.

Andar de Moto é Real e não Virtual.

Muita gente sonha tanto em andar de moto, fantasia tanto sobre a liberdade que ela significa que e acha que quando chega às duas rodas de verdade já está pronto. Não se engane, por mais que você saiba é sempre hora de aprender.


Moto Nova, Motociclista Experiente

Ah! Moto nova, que beleza! Enfim o seu sonho virou realidade e você saiu da sua moto antiga para uma tinindo de zero. Mas atenção com os primeiros quilômetros rodados, até você entrar em sintonia com as novas reações que vai ter.

Você entende a Filosofia?

Você usa sua moto para trabalho ou para lazer? Ou para os dois casos? Não importa, no fundo, no fundo você usa moto porque faz parte de uma tribo que tem uma Filosofia muito bem definida: Liberdade em Equilíbrio.

Invisível

Você tem que se convencer de que é invisível porque para muitos motoristas dos veículos de quatro e mais rodas, você realmente o é. Isso é fácil de constatar pelo número de acidentes que ocorrem onde se ouvem declarações do tipo: “Eu não vi de repente apareceu essa moto!” Aproveite-se disso faça dessa invisibilidade a sua maior proteção a sua mais forte aliada. Preste atenção o tempo todo e nunca assuma que os outros motoristas o viram.

Inquebrável

Moto cai, risca pintura, amassa o tanque, quebra as rodas, entorta chassi e depois, quase sempre, dá pra consertar. Você por sua vez cai, raspa os cotovelos, amassa o tórax, quebra as pernas, entorta o pescoço e depois nem sempre dá para consertar. E já que esse ponto ficou bem explicado vamos ver o que fazer para minimizar os efeitos em caso de acidente. Muito bem: Capacete, Luvas, Botas, Calça e camisa de manga comprida e muita atenção são equipamentos indispensáveis.

Integrado

Você divide ruas e estradas com uma porção de outros veículos e, portanto, passa a fazer parte da “turma”. Uma turma que muitas vezes comete erros sem saber, portanto não revide, não reaja e não ameace. Enquanto você está fazendo isso o perigo aproveita para atacar. Ajude a melhorar o ambiente, faça a sua parte e contribua para a segurança de todos.

Independente

Andar de moto sem capacete é muito ruim, acreditem. O barulho, o vento, a poeira, os insetos, a chuva, o sol, tudo atrapalha. Já independente no seu mundo, dentro do capacete integral, você consegue prestar atenção na paisagem, na natureza, no barulho do seu motor, dos pneus em contato com asfalto, paralelepípedos, lama, areia e até mesmo nos sons dos outros veículos que chegam até você muito claros e ordenados. O Capacete faz parte do seu mundo, do seu prazer de andar de moto, aproveite. Olhe para cima, para os lados para dentro de você mesmo e veja o prazer se manifestar com sua força maior.

Inteligente

Ser inteligente é usar todos os sentidos da forma mais constante e perfeita possível. É ter atitude para sempre aprender algo de novo. Isso mesmo, experiência e vivência são muito importantes, mas não teriam se tornado valiosos se você não tivesse tido inteligência para processá-los. Use os seus olhos para guiar a moto, lembre-se de que ela vai onde você está olhando, portanto não se concentre no que pode dar errado, olhe sempre para a saída, para a solução. E ela, pode ter certeza, está sempre um pouco mais adiante do que 20 cm na frente da sua moto.

Intoxicado

Não vamos nem falar de bebidas alcoólicas e das mais diversas drogas que todos estamos cansados de saber do mal que fazem e do efeito negativo que provocam para quem anda de moto. Não ande de moto, nunca também, quando estiver intoxicado de cansaço, raiva, tristeza, ansiedade ou desejo de vingança. Drogas matam direta ou indiretamente, mas sempre matam.

Uma referência em Indianápolis

Depois que caiu e perdeu a prova ao errar um freada no MotoGP de Indianápolis (agosto de 2009) o Multicampeão Valentino Rossi pintou a imagem do simpático Burro do filme Shrek em seu capacete. Lembrava assim para todos e para ele mesmo da sua imprudência e do uso incorreto dos freios dianteiro e traseiro da sua moto. Com a imagem do Donkey venceu de ponta a ponta o MotoGP seguinte na Itália. Na pista em outro dia ele teve um nova oportunidade, mas nas ruas e nas estradas elas nem sempre estão lá!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

E acabou-se as aulas !!


      Post rápido só pra constar que eu e a Silvia terminamos as 45 horsa/aulas exigidas por lei e já estamos aptos a fazer a tal prova teórica, no caso a da Silvia vai ser dia 17/07 e a minha 22/07.  Valeu !

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Lembranças antigas.


       Estava aqui matutando sobre minhas preferencias sobre motos e porque os estilo custom sempre me chamou a atenção, fui buscando na memória e quase em um satori (quem não sabe o que é isso googla ai) veio minha minha primeiras lembranças sobre esta motos. E o pior lembre de que, quem realmente adorava esse seriado era meu irmão do meio, o Heber ! Bem pra matar a saudade e refrescar a memória segue a abertura dele ai.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Faça sua lenda


      Nas minhas andanças na net a procura de textos sobre motocilismo, cultura custom e afins me deparei com a pagina desta extraordinária figura, o Sr. Helio Silva, ele postou um releto muito legal de suas "Aventuras Geriátricas", com a devida autorização, posto aqui os links para seus relatos, vale a pena notar que os textos tem uma narrativa muito fluida, mas sem floreios, o que ele nos apresenta é a realidade, vale a pena ler cada um dos textos, e acompanha sua jornada, e especialmente pra quem acha que com a idade perdemos algo, bem leia os textos e depois me diga.

Aventuras Geriátricas 1a parte
Aventuras Geriátricas 2a parte
Aventuras Geriátricas 3a parte
Aventuras Geriátricas 4a parte
Aventuras Geriátricas 5a parte
Aventuras Geriátricas 6a parte
Aventuras Geriátricas 7a parte
Aventuras Geriátricas 8a parte
Aventuras Geriátricas Final

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Esse era o cara...

O texto abaixo é grande , mas é também uma raridade, aqui você tem Ayrton Senna, não o piloto, não o personagem, não o ídolo, mas sim o homem, vale a pene ler...

Ayrton Senna - por Edgard Mello Filho


Estava na minha sala no autódromo quando o celular tocou. Era o chefe.

"Tudo bem aí?"
"Tudo, chefe, o que manda?"
"Seguinte, preciso ver algumas coisas aí. Preciso dar uma olhada porque o belga (Roland Bruynseraede, o Charlie Whiting da época) vai chiar, vai ter que mexer no Berger e no Mergulho."
"Você vem com o Esquilo e vamos dar uma volta com a Onça."

Onça era um Opalão quatro cilindros, preto, quatro portas. Um coitado. Ele estava caindo de podre e graças ao querido amigo Paulo Taliba consegui pegar o carro para o autódromo num rolo inacreditável entre departamentos. E acredite se quiser: o chefe se divertia muito guiando a Onça.

Uma vez, duas ou três semanas antes do GP do Brasil de 1994, ele me ligou e disse: "Vou aí dar uma repassada nas obras, faz o shakedown do Onça".

O shakedown era colocar 42 libras nos pneus dianteiros e 39 nos traseiros (aliás, as únicas coisas novas do carro, presente dos bons amigos da Pirelli, quatro radiais 185 nos trinques), além de checar o arame da porta dianteira direita para ver se estava firme sem ataques de ferrugem.

Ele ria muito e nos divertíamos, principalmente quando eu, para dar um tempero, imitava o locutor da TV e narrava as voltas contra um imaginário piloto de pequena estatura e nariz enorme, docemente apelidado de "Narizinho".

E um grande urso inglês chamado "Roaaarrr", com suas luvas uma de cada cor, vermelha na mão direita e azul na mão esquerda. Um canhão, rapidíssimo. Daqueles tipos que você acabava até gostando.

A gozação em cima de "Roaarr" é que demorava um pouco para cair a ficha dele. Deixei a Onça pronta, mas aquele dia seria especial.

Ele chegou por volta das 17h20, com uma Perua Audi S2. X-tudo. Turbo, cinco cilindros, jogada no chão, aquelas rodas absurdas. Aquele barulho metálico ardido de motor bravo (as BMWs também têm esse barulho característico de isca, pega).



Sentei no lado direito, passei o cinto e já cutuquei:

"Isso aqui anda ou é para ir à missa?"
"Por quê?"
"Nada, só estou perguntando."

Entramos pelo portão de cima mesmo e viramos à direita, rumo ao "S" com o nome dele. No começo da descida, paramos. Ele ficou olhando para a brita.



Não perdi a viagem:

"Está lembrando do esparramo que o teu parceiro made in USA (Andrettinho) fez na largada do GP desse ano, aqui?"
"Isso acontece", desconversou.

Na saída da segunda perna, ele contou:

"Aqui foi a primeira vez que a luz de pressão de óleo acendeu no final do GP do Brasil. Eu vi de relance e fiquei imaginando se não tinha sido impressão. Me preparei para olhar na outra volta e a tensão aumentou porque eu estava controlando o Damon e o alemão que vinham atrás. Eu estava muito ligado neles porque o Damon usava aquele carro de outro planeta e o alemão tinha aqueles cavalinhos a mais que o meu motor, por estar usando uma série à frente".

Perguntei, seco:

"Não tem jeito de mexer neste contrato da Benetton com a Ford?".

A resposta foi meio desanimadora:

"O Ron está tentando, mas não vai ser fácil, o Flavio (Briatore) está marcando em cima".

Foi a deixa para matar a curiosidade:

"Além da distribuição pneumática, tem mais alguma coisa na usina, não tem?", perguntei.

A confirmação veio, como sempre, discreta:

"É, tem algumas coisinhas".

Emendei para não perder o momento:

"Quantos cavalinhos o motor do alemão tem a mais que o teu?"

Ele, como sempre modesto, respondeu:

"Um pouco".

Cheguei junto, agora é a hora:

"Um pouco quanto? Uns 90 hp?".

Estava difícil tirar informação do homem.

"Não, menos", falou.

Resolvi forçar mais um pouco, já perto do limite:

"70? Fala aí!"

Ele manteve a guarda alta:

"Não sei".

Agora vou cutucar para tirar o cidadão do sério e arriscar o meu pescoço:

"Senhoras e senhores, estamos entrevistando um piloto de F-1 que não sabe quantos cavalos tem o seu motor, é espantoso!"

Foi o tempo de encolher o pescoço e levantar os ombros. O que veio a seguir foi em três idiomas: português, inglês e sou capaz de jurar que alguma coisa em japonês:

"Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" (censurado). Ficou piiiiiiiiii da vida.

Senti que poderia ser o momento e mandei uma paralela:

"Não apela, vou chutar 40 a 45 burritos a mais".

Silêncio, deu até para ouvir um pouquinho do CD do Phill Collins. Armou um bico e completou com um muxoxo:

"Hummm, por aí".

Precisei dar uma descontraída no ambiente:

"Respeitável público, além de perder o lugar para o anão na Williams, ainda guia corrida a corrida com 40 cavalitos a menos no motor!"

A seguir, momentos de uma leve baixaria e muita risada. Quando estávamos no final da Descida do Lago, já apontado para a subida do Laranjinha, o chefe veio com mais uma:

"Essa saída do Lago me preocupa, se der uma escapada em pêndulo, com chicotada ao contrário, vai bater feio, precisava dar um jeito de mexer aqui".

Rebati:

"Já pedi para os engenheiros da Emurb darem uma olhada no que é que dá para fazer. Aqui tem um complicômetro, chefia: a confluência dos lagos. A única saída de emergência é colocar o guard-rail mais próximo da pista para não deixar ganhar velocidade na hora que esparramar. O problema, chefe, é a hora que der uma pregada bem caprichada do lado esquerdo. A lâmina vai devolver e o "elemento" vai cruzar a pista de volta para o lado direito. Precisa ver se não pega ninguém, nenhum anu errante no contrapé da biaba".

Ele me deu uma olhada, armou uma risada de canto de boca, e conferiu:

"Elemento, anu errante, contrapé da biaba?"

Devolvi bem curta:

"Chefia, você entendeu, não estica".

Quando chegamos ao cotovelo - ou Bico de Pato -, ele comentou:

"Aqui acendeu de novo a luz da pressão e desta vez eu vi e envelheci. Só me faltava esta, estava no final da prova. Na África do Sul devia ter chovido 15 voltas antes, e aqui, essa?! Ainda bem que o motor, que já tinha dado umas amarradas nas voltas atrás do safety-car, aguentou, já estava uma barra e agora a FISA ainda me penalizando não sei até agora por que. Fiquei um tempão atrás do Erik (Comas, que foi o rei do ventilador no GP, pois arrumou time pênalti para todo mundo) e, quando ele tirou o pé e me mandou passar, os caras me deram o pênalti".

Subimos a Junção e, no final do Café, ele diminuiu. Levou a X-tudo para o lado direito, deu uma provocada para o lado esquerdo e chamou o freio de mão. Currupeio perfeito. Viramos 180º e já estávamos voltando para o Café, iniciando a descida para Junção. Pensei: acho que é agora, vou atiçar.

"Respeitável público, no espetáculo de hoje teremos Don Becon e sua peruazinha", brinquei.

Peruazinha foi a palavra mágica. Cutuquei a fera com vara curtíssima.

"Você vai ver o que isso anda".

Infernizei:

"É bom mesmo, porque os caras da BMW estiveram aqui na semana passada e eu executei uma M3. Achei que anda muito, por isso estou achando isso aqui meio lerdo".

Aí o homem pegou no breu:

"Então vamos ver quanto vira nesta pista ao contrário, você tem idéia?", perguntou.

Pensei comigo:

"Consegui incendiar a fera..."

Completei jogando mais um pouco de gasolina:

"Não sei, mas vou abrir o relógio e navegar. Atenção, Siviero para Biasion, Junção à direita, freada forte e quarta, pé embaixo".

A partir deste momento foi só pintura. Adrenalina pura, movimentos precisos, derrapagens controladas, controle absoluto, um conjunto de ordens e contra-ordens que a S2 obedecia docilmente, como que sabendo quem manda, quem é o dono. O carro não ia para onde queria, e sim para onde "ele" queria e colocava. O cheiro de borracha queimada já era forte dentro do habitáculo. Começando a subir o Mergulho, mandei:

"Pironnen para Kankkunen, direita de alta, quarta, pé embaixo".

Quando ia avisar do Bico de Pato, o cotovelo tinha chegado. O problema é que saímos meio atravessados para o lado contrário da curva que era para a esquerda (nós estávamos andando ao contrário). Nos últimos metros antes de passar do ponto e com um improviso espírita, ele "inventou" um pêndulo que, sinceramente, não sei onde ele foi buscar. Absurdo, já todo torto, ele deu uma provocadinha e a barata entrou na dele, ameaçou voltar, eu só ouvi ele dizer: "Te peguei!".

A partir daí foi mais ou menos assim. Na pequena balançada da direita para a esquerda, ele percebeu antes e pendurou nos alicates (ABS). O barulho lá embaixo na frente era característico: "Cram... Cram... Cram..." Tradução: não vai travar. Quando a frente ameaçou entrar, ou melhor, quando a traseira ameaçou soltar, eu só ouvi um "rrrrrrrrrrrrrrrriiiiiippp". Freio de mão puxado, ni qui travou o eixo lá atrás, foi-se a traseira. Quando ela foi, assinou a sentença de execução do carro.

O torpedo como um todo começou a contornar, girando sobre um eixo imaginário bem no meio do carro, fazendo uma meia lua, até chegar perto da metade da entrada do Bico de Pato. Não sei se vocês estão percebendo a magia da manobra. Até aí, ele só vinha trabalhando com forças atuantes, sistema de freio em sequências de derrapagens controladas. Naquela sucessão de manobras, ele já vinha com a mão direita selecionando uma marcha adequada para a saída. A curva que era para ter passado, não passou.

Nós estávamos dentro dela, quase apontados para a saída, com a marcha ideal selecionada e a plataforma motriz em stand-by esperando a vez dela. Chegou. Lembro que bati os olhos no velocímetro estávamos entre 95 e 105 km/h. Aquele era o ponto.

O pé direito dele foi junto com o meu berro: "Dá-lhe gás!". Naquele momento eu relembrei a ira dos deuses enfurecidos e a brutal potência da usina turbocomprimida da casa de Ingolstadt. Absurdo, absurdo, eu não conseguia definir se era castigo do céu ou coice de mula: com as costas coladas no banco, via a S2 seguir uma trajetória muito bem definida a caminho do Pinheirinho. Sem deixar cair a peteca, emendei:

"Kivimavi para Allen, terceira marcha cravado sem tirar o pé".

Mas sempre tem um mas. Quando ele apontou puxando para a direita, o foguete empurrou um pouquinho à frente, ameaçando alargar a trajetória. Junto com a tentativa de reação, ele imediatamente telegrafou o acelerador, fazendo a traseira escorregar e ficar mais ou menos a uns 15º apontada para o lado de dentro da curva. Era tudo o que ele queria para chamar potência no acelerador. Fizemos o Pinheirinho e o "S" (antigo) em dois pêndulos. Quando chegamos perto da zebra saindo do "S" e a caminho do Laranjinha (só relembrando que estamos andando ao contrário na pista), comentei:

"Nossa o que é no chão esse torpedo! O que fala essa usina e uma estupidez!".

Ele completou

"Você vai ver nas de alta".

Ao ouvir aquilo fiz uma reflexão:

"Senhor, vou testemunhar a verdade, vou conhecer de perto o toque divino de um dos eleitos".

O motor urrando, o turbo descarregando, a velocidade crescendo, o Laranjinha, a Subida do Lago velocíssima com freada forte para a segunda perna na entrada da reta a caminho do Berger. Todo o Berger à direita (nós estamos andando ao contrário). O pêndulo veloz direita-esquerda para subir o "S" dele. E mais, a encardida chegada da Junção morro abaixo, quinta a pleno.

Não teria como descrever para vocês, não encontraria palavras. São sensações que você sente quando por exemplo entra num Louvre e descobre nomes como Leonardo da Vinci, Raffaello, Sanzio, Michelangelo, Merisi, Rembrandt, Harmensz. Ou quando ouve Antonio Vivaldi, Franz Schubert, Wolfgang Amadeus Mozart, Ludwig von Beethoven, Johann Sebastian Bach ou mesmo uma "Rhapsody in Blue", de Gershwin. Quando você percebe que está com alguém que faz parte desta lista dos "eleitos", como os citados acima, você se sente especial. Você vive um pequeno momento especial, que você vai levar para o resto da sua vida sem esquecer um detalhe. Poesia ou não, sempre tive a impressão que Deus manda uns caras aqui na Terra para mostrar como Ele faz as coisas.

Mas, Edgard, não dá para contar?

Desculpe, não dá. Eu não tenho como descrever reações, comportamentos, atitudes, antecipações, acima de 200 km/h. Você simplesmente fica olhando sem querer perder nada. É isso. Não dá para contar, é uma coisa sua, como foi de Gagarin, Carpenter, Armstrong e Buz Aldrin. Como você quer ver tudo e não perder nada, alguma coisa você registra. O resto, você absorve. Acho que demos umas oito voltas, depois da terceira virou rotina, conversamos, demos risada, eu xinguei a FISA (para variar)... O cheiro de borracha queimada não parou, nem diminuiu, nós é que acostumamos com ele. Lá pela sexta volta perguntei sobre Donington a resposta você já sabe.

A "peruazinha" S2, um demônio, serve até para ir à feira, mas não leva desaforo para casa. Aquele motor não tem cavalos, tem búfalos enlouquecidos que, quando provocados, fazem desabar uma tormenta. Perto do portão de saída, falei:

"Me deixa aqui, vou andando até a minha sala. Falou, até mais, chefia".

Preocupado, me pediu:

"Qualquer coisa, me liga. Se chegar algum pedido da FISA, me passa por fax".

Para não perder o costume, provoquei na saída:

"Fica frio. Da próxima vez, vem com um A8, tá bom?"

Ele deu uma gargalhada e se perdeu no transito da Teotônio Vilela. Fico imaginando que, para quem pudesse andar com Jim Clark, Ronnie Peterson, Gilles Villeneuve, Jackie Stewart, Nelson Piquet e Michael Schumacher, a sensação deveria ser a mesma. Só sei que, lá pelas tantas, em casa, já na madrugada, olhei para o relógio e vi que o cronômetro ainda estava funcionando. Eu tinha esquecido de parar aquela volta que fiquei de marcar.

Naquele momento, 1h30 da manhã, descobri que oito horas atrás eu tinha vivido uma aventura que ficaria na minha lembrança para o resto dos meus dias. Simplesmente ela se juntava a outras como o meu primeiro DKW de corrida, a minha primeira vitória com o Opala, a vitória nos "1000 Km de Brasília", a vitória nas "12 de Goiânia", a vitória no "Troféu José Carlos Pace" em Brasília, meu primeiro Campeonato Brasileiro de D3, o segundo, meu primeiro vôo num PA18 (todo mundo chamava de teco-teco).

Lembranças, memories, coisas que você não esquece mais. Não sei se isso ajudou, mas por essa e outras experiências eu não tive nenhuma dúvida em ir para a frente das câmeras da TV Manchete naquele maio maldito e ficar berrando, durante oito ou nove horas, que podiam esconder todas as fitas que quisessem, mas ele não tinha errado. Alguma coisa tinha quebrado ou acontecido. Está bem, não discuto, tinha chegado a hora dele, ninguém foge dos desígnios de Deus. Mas ele foi de pé, como um grande campeão. Reduziu três marchas e freou. Quer mais consciência do que isso de uma situação de emergência?

Os números podem falar o que for, pouco me importa.

Eu sou feito de emoção. Nasci, vivi e vou morrer assim. A vida sem adrenalina simplesmente não tem graça.

Jamais vou separar a emoção do coração.

Por isso, onde você estiver:

— ACELERA, AYRTON. ACELERA, CAMPEÃO! "


“Não sei dirigir de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver que ultrapassar, vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem um limite. O meu é um pouco acima do dos outros.”
Ayrton Senna


PS.: Pra quem não sabe quem é o Edgard Mello Filho --> https://www.facebook.com/pages/Edgard-Mello-Filho/187271417988832 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Carburadores..



   Sou um cara que gosta de tecnologia, que trabalha com tecnologia, um verdadeiro nerd, curto videogame, portáteis, tv modernas, computadores bons, notebooks, tablets, filmes de ficção cientifica, programo , conheço protocolos e datagramas, enfim, toda a presepada que se deve conhecer para poder ser chamado de nerd.
   Então é normal pensar que em motos e em carros eu iria adorar toda a tecnologia possível embarcada não é mesmo ?
   Na verdade não, veja bem, acho bem legal o que a tecnologia faz para a segurança e conforto, acho que ela torna tudo mais eficiente, ajuda carros serem excelentes meios de transporte.
   Mas pra mim, aqui eu quero simplicidade,  quero um motor em V , quero escutar o pop-po-pop, quero  o cheiro de gasolina  e quero ele puro sem ser total flex ou similar, quero uma curva de torque bruta, sem mapeamento inteligente, ou seja, quero carburadores, quero TER que entender um pouco de mecânica.
   Sei lá  porque isso, acho que é por causa do meu primeiro contato com as motocas, de termos que desmontar e limpar o carburador da DT 180 do Jansen quase que de vez em sempre, do cheiro de gasolina da moto dos Irmão  Marcio, Almir e Marquinhos lá do  caçador, do barulho do motor das CB's, do cheiro de óleo da Agrale do Madão, porque na verdade esses cheiros e barulhos me lembram de bons amigos, amigos de e  para a vida inteira.
   Há carburadores também me lembram um velho fusca 77 azul, da minha idade, que teimava cair o filtro de ar e meu pai teimava em não consertar, até um parafuso cair dentro do motor em plena estrada, ai aproveitou-se a manutenção forcada para adaptar um carbura só no motor 1600(valente).
   Me lembra também eu calçando o carburador com uma pedra porque o cabo do acelerador tinha partido.
   Este fusca lembra meus Irmãos Heber e Isaac, em uma viagem bem doida até o litoral.
   Me lembra meu filho sorrindo dentro deste fusca....
   Entenderam porque eu gosto de carburadores ?

terça-feira, 29 de maio de 2012

O Sino Guardião



A lenda






Durante muitos anos, motociclistas experientes tem protegido suas motocicletas com o Sino Guardião que, diz a lenda, tem o poder de aprisionar os maus espíritos que vagueiam pelas estradas, responsáveis pela má sorte nas viagens. Na verdade, parte da boa sorte e proteção que o mesmo traz esta na atitude sincera de quem presenteia um amigo, pois não se deve comprar o sino, mas sim ganhar.

Vale a inscrição: "Nunca pilote mais rápido do que o seu anjo pode voar."


Na época em que os Estados Unidos ainda era terra indígena, varias carruagens foram assaltadas queimadas por índios siux/navajos  mas, uma em especial sempre passava, e andava em todos os territórios sem serem molestadas, quer seja território de um ou outro povo, ao contrario que a historia de colonização dos EUA conta, que os índios eram assassinos cruéis etc.... na realidade eram povos lutando pela sobrevivência, e são povos altamente espiritualizados respeitadores da natureza e tudo que nela esta envolto, e sempre que eles iam caçar, ou adentrar em regiões, pediam proteção para os deuses daquela região, e em ato de fé, pediam que nada pudesse machuca-los, pois estavam ali apenas de passagem e que mal algum fariam, e em sinal há isso, demonstravam o respeito, e assinalando sua passagem evocavam seu protetor para juntos fazerem a travessia, naquela época, não havia sinos, não como conhecemos, mas prendiam ossos secos em seus pés, e o som de cada passo faria com que todos os "espíritos", percebessem sua passagem na sua longa travessia, mas um aviso sempre era dito, " Não ande mais rápido que seu protetor possa", desta forma, demostravam o respeito, e suas reais intenções.

Um dos cocheiros, que era filho de índios, sempre que era necessário fazer estas grandes travessias, pendurava ossos secos em um lugar alto, para que o som se propagasse, o som destes ossos, pareciam de um sino, como tem hoje os sinos de ventos, assim, sempre passava intacto, pois todas as tribos respeitavam isso, com o passar dos anos, estes ossos foram substituídos pelos sinos metálicos, somente com a intenção de propagar mais rapidamente este "recado" aos Deuses do local, fato é verdadeiro que em todos os filmes, e até reproduções da época, sempre tem um sino nas carruagens.

No motociclismo, começou com os grandes aventureiros e suas longas viagens pelas montanhas e travessias em longos percursos, vários acidentes e mortes ocorriam, e eram divulgados em longos encontros, até que um dia, um dos integrantes resolvido a correr o risco, resolve fazer uma longa viagem pelas montanhas de Salt Lake, região montanhosa de desértica, e em seu grupo, tinha um senhor que presenteou ele com um sino pequeno, amarrou em sua moto e disse esta historia, e assim, ele foi de uma costa a outra sem nada ocorrer, ao retornar, todos queriam saber como foi a viagem, e logo ele contou todos os fatos, dizendo que a viagem foi tranquila, e que ele nunca sentiu-se sozinho, pois seu anjo da guarda o acompanhava a todo momento  e não sentia medo, apenas ouvia as músicas que eram emanadas das montanhas, e assim este gesto fora repetido e divulgado em todas as regiões, e todos os viajantes sempre presenteavam seus amigos com os sinos. 

ps.: quem quiser me dar um, aceito de presente, você acha ele aqui http://www.garagecustom.com/2012/05/guardian-bell-ou-sino-guardiao.html


sexta-feira, 25 de maio de 2012

O passeio da Fiona


       A Fiona, que pra quem não sabe é a  motoca(o nome foi dado pela Silvia) passou uma noite fora de casa, a coitadinha estava meio tristonha parada no canto dela, acho que ela precisava rodar, ai ela foi dar um passei visitar umas colegas na oficina,  e voltou toda faceira outro dia com pneus novos e emplacada.
Pra alegra-la mais um pouco, recebi elas com alguns presente, no caso um acessório para o paralama pra esconder um pequeno defeito e os suporte dos alforges com prados na headbiker, ai vale um comentário o pessoal dessa loja é sensacional e como se você estivesse comprando coisas de algum velho amigo, o tratamento é muito bom e bem humorado, nota 10 ! Além disso tem uma sessão basar com preços muito bons , vale a pena.
      Deixo aqui um grande abraço pro pessoal de lá, e até a próxima.

obs.: depois eu posto umas fotos.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Simplesmente fodástico !



Se você não entender porque andar de moto por este vídeo, ninguém vai conseguir te explicar....

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Os sonhos..



Há algum tempo atrás, alguem, que não está mais entre nós, disse-nos que gastou muito tempo falando de história sobre vocês, mas, para ser honesto, eu nunca prestei muita atenção. Então, como ele era muito cabeça dura, ele me fez conhecer todos vocês, um por um. Ser abraçado e beijado por vocês, como se fosse o próprio filho; vestindo aquelas roupas de couro , aqueles capacetes coloridos ou aqueles que se assemelham à um penico, vocês pareciam realmente durões ...

Mas uma vez que as viseiras fumês eram levantadas, vocês tinham olhos bonitos, limpos e cheios de lágrimas; olhos onde você poderia se perder neles, chegar em suas almas e ver que pura elas são.

Tirando suas roupas de couro, você veria que eles cresceram como crianças, nada mais que isso...

Eles gostam da vida, carnes, cerveja e "tira gosto" e ainda procuram pela mãe, quando as coisas dão errado...

Tem gente que diz que "quando montamos em nossas motos, anjos e demônios vão conosco!"

Pode ser até verdade, é um tipo de dualismo que faz esse estilo de vida ser tão rico em emoções, que fazem seu coração bater mais rápido, parecendo que vai sair pelo peito a qualquer momento.

Demônios fazem você acelerar, irracionais e violentas aceleradas, na hora que a adrenalina corre direto para seu cérebro e você fica tremendo por vários minutos.

Anjos que carregam com eles a face a as vozes de quem não está mais conosco; vozes da experiência por vezes forjada em ossos quebrados.

Sim é verdade que você pode morrer pilotando uma moto; isso pode acontecer com qualquer um de nós e isso machuca, REALMENTE MACHUCA.

Mas nada se compara à quantidade de vida que torna isso em lembranças fantásticas, em "flashes" que duram uma eternidade de risadas, aquelas risadas altas e profundas que vêm do coração, tão altas que fazem o sol brilhar num dia nublado.

Converse com qualquer um de nós, peça-nos para dizer sobre uma história de nossos últimos passeios, alguma curva da estrada, de sua montanha preferida, e você se perderá naqueles olhos sorridentes, naquele sorriso natural que gradualmente se espalha pelo rosto inteiro.

Converse com qualquer um de nós, pergunte como a vida seria se algum dia tivéssemos de desistir de nossa paixão, e tudo que você irá escutar é o som do silêncio, você verá que aquele rosto sorridente do "garoto" ficará vazio... como um pássaro com a asa quebrada...

E se você não entendeu nada até agora, não se preocupe, você nunca entenderá!
Mas se um dia você estiver na estrada com sua família indo para a praia, na segurança de seu carro, e UM DE NÓS passar vagarosamente pelo seu carro, você verá que seu filho, sentado no banco de trás, de repente irá virar a cabeça, acenando e cumprimentando empolgado; não tente entender seu filho também.
Seu filho, com toda sua inocência, vê em nós uma centelha de algo que você nunca reparou!
E o motociclista acenará também; não há nada de errado, saiba que...

sonhos na terra se cumprimentam!

Old vs New

Customização...


sábado, 19 de maio de 2012

12 mandamentos

A Associação Brasileira de Motociclistas (Abram) apresenta uma lista com "Doze Mandamentos" para a segurança dos motociclistas nas ruas e nas estradas brasileiras:

1 – Mantenha a motocicleta sempre em ordem 

Verifique a calibragem e o estado geral dos pneus; cheque o funcionamento do farol, setas, lanterna e luz de freio; verifique o cabo, lonas, ou pastilhas, fluido e a regulagem se for freio hidráulico; confira o cabo, e a regulagem da folga ideal do sistema hidráulico; revise os amortecedores traseiros e as bengalas dianteiras quanto a vazamentos; verifique a vela, cachimbo e cabo; troque periodicamente o conjunto de coroa, corrente e pinhão; tenha sempre a mão a CNH e o CRLV; utilize o protetor de pernas (mata-cachorro) e a antena anti-cerol.

2 – Pilote utilizando equipamentos de segurança

Capacete aprovado pelo Inmetro; calça e jaqueta de tecido resistente (preferencialmente de couro); botas ou sapados reforçados e luvas (de preferência de couro).

3 – Reduza a velocidade 

Quanto menor a velocidade, maior será o tempo disponível para lidar com o perigo de uma condição adversa ou situações inesperadas, como mudança súbita de trajetória de outro veículo.

4 – Atenção e concentração 

O ato de pilotar motocicletas exige muita atenção do motociclista, por isso evite se distrair. 

5 – Respeite a sinalização de trânsito 

Conheça e respeite os sinais e as placas de trânsito.

6 – Cuidado nos cruzamentos  

Os cruzamentos são os locais de maior incidência de acidentes de trânsito, então redobre a atenção e reduza a velocidade ao se aproximar dos mesmos, principalmente nos cruzamentos sem sinalização de semáforos.

7 – Cuidado nas ultrapassagens 

Sinalize as manobras com antecedência e certifique-se de que você realmente foi visto pelo motorista a ser ultrapassado. Tenha cuidado ao passar entre veículos, principalmente ônibus e caminhões.

8 – Cuidado com pedestres 

Lembre-se de que o pedestre tem prioridade no trânsito urbano. Seja cordial e fique alerta para os pedestres desatentos, principalmente crianças e idosos.

9 – Seja visto 

Ao pilotar à noite, use roupas claras e com materiais refletivos.

10 – Alcoolismo 

Está comprovado que bebida e direção não combinam. Então, se beber, não pilote. Fique vivo no trânsito.

11 – Mantenha distância 

É imprescindível manter uma distância segura dos veículos à frente (cerca de cinco metros), principalmente em avenidas e rodovias.

12 – Cuidado com a chuva 

Redobre a atenção, reduza a velocidade e evite freadas bruscas; lembre-se de que nestas condições o tempo de frenagem é duas vezes maior que o normal.
Seja qual for a finalidade do uso das motocicletas, lazer ou trabalho, os condutores têm regras a seguir. O cumprimento destas regras pode ajudar a reverter o alto índice de acidentes no país envolvendo motociclistas.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Uma oração

       
      Quem me conhece sabe que não sou um cara muito favorável a religião, acho que o ser humano tem que ter fé, não uma religião, acho que determinações como Cristianismo, Judaísmo,  Islamismo, Budismo ou distinções  como Católico e Evangélico serve mais para separa a humanidade do que uni-la. 
      Acho que Ala, Jeová, Cristina, Buda, Vishinu são apenas nomes diferentes para o mesmo DEUS, acredito que em ultima analise o que vale mesmo é a fé.
        Por isso mesmo estou postando aqui esta oração, pois acredito que mesmo contendo textos de uma determinada religião ela transcede isso, ela é uma apelo e um a oferta, um apelo de proteção, ao mesmo tempo que quem a profere oferta a própria vida em confiança, ela não se destina a esta ou aquela entidade, santo ou divindade e mas sim no Deus que se  tenha confiança suficiente para entregar a própria vida, e convenhamos, esta é uma bela demosntração de fé.



Oração do Motociclista


Senhor, hoje ao sair com minha moto, me lembrarei que contigo vou mais longe.
Não vou errar a estrada, pois tu és o meu caminho.
Não terei problemas com o motor, pois tu és a minha força.
Posso ficar sossegado quanto ao farol, pois tu és a Luz do mundo.
Se meu tanque esvaziar, lembrarei que tu és uma fonte inesgotável.
Se eu pegar chuva, lembrarei que tu és o meu abrigo.
Quando precisar frear, o Senhor me segurará nas Tuas mãos.
Quando me sentir cansado, lembrarei que tu me fazes repousar em verdes pastos.
Quando sentir fome, lembrarei que tu és o Pão da Vida.
Não temerei os imprevistos, pois o Senhor é o meu pastor: nada me faltará.
Não temerei a enfermidade, pois o Senhor é o médico dos médicos.
Por tudo isso Senhor, eu sei que contigo eu vou mais longe.
Um dia quando a estrada da vida terminar,
deixarei a minha moto e Tu me conduziras às mansões celestiais

Que assim seja....

segunda-feira, 14 de maio de 2012

START !


Os resultados dos exames meu e da Silvia já entrou no sistema do Detran, quarta feira começamos as aulas teórica, let's Go !

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Olhando o chão de perto...



94 MANEIRAS DE CAIR COM A MOTO


1 - Colocar seu pé num buraco quando estiver parando.

2 - Colocar seu pé em algo escorregadio quando estiver parando.

3 - Travar a roda dianteira durante uma frenagem com muito entusiasmo.

4 - Errar o trilho e escorregar na grama da garagem.

5 - Não colocar o apoio lateral ao abandonar a moto.

6 - Estar parado e iniciar uma curva no cascalho ou areia, acelerando muito.

7 - Não colocar uma placa embaixo do apoio lateral, sobre asfalto num dia quente.

8 - Deixar pessoas muito entusiasmadas subirem na sua moto, sendo que é a primeira vez delas.

9 - Esquecer que a moto estava engrenada ao sentar o pé no kick starter.

10 - Acelerar, soltar a embreagem, colocar os pés nos apoios quando o sinal abre, mas a moto estar em neutro.

11 - Não apoiar os pés no chão quando o sinal fecha.

12 - Perder o equilíbrio ao tentar subir a moto no apoio central.

13 - Pilotar por uma hora, sem luvas, com 5' C, parar num sinal, e soltar a embreagem de soco porque você não sente suas mãos.

14 - Ao parar no pedágio, colocar seu pé na faixa de graxa que se acumula ali no chão, quando os carros param.

15 - Usar muita potência quando você está saindo do pedágio cheio de graxa.

16 - Ignorar a areia que se acumula nas ruas, um dia depois de uma enchente.

17 - Sentar o pé com força no apoio lateral, sem ver que ele bateu e voltou.

18 - Descer da moto com o motor ligado, sem ver que a moto estava engrenada.

19 - Tentar ligar sua primeira moto com o kick start, diversas vezes até ficar com raiva, sem perceber que estava com o corta corrente desligado, e engatar a argola da bota na alavanca do kick starter.

20 - Dar a partida na sua moto nova, arrancar com potência e perceber que você não havia tirado a trava da direção.

21 - Na mesma moto parar para descer, sem se dar conta que a alavanca do kick start ficou presa dentro da sua calça.

22 - Sua calça ou bota engatar na alavanca de marchas com o motor ligado, e botar a moto em primeira, quando você estava tentando recolher o apoio lateral.

23 - Num sinal vermelho, ficar acelerando que nem um idiota, pensando que está em neutro, e soltar a embreagem por descuido.

24 - O seu irmão gordo que está na garupa se inclina demais para um dos lados, para olhar alguma coisa no asfalto, parados num sinal.

25 - A esposa prende o pé num dos alforjes, ao subir na moto antes de você.

26 - Pneus carecas, e um chuvisco leve sobre chão de granito.

27 - Olhar para a areia na rampa de saída da estrada, em vez de olhar para a curva.

28 - Nem você nem seu pai olharem, enquanto ele dá ré com a caminhonete e bate na sua moto.

29 - Tentar colocar a moto no apoio central, descobrindo que seus joelhos estão fracos da viagem.

30 - Estacionar atrás da minivan do amigo, pensando "com certeza eles vão ver, ainda mais que são 5 dentro do carro".

31 - Depois de abastecer, segurando a moto nivelada para poder encher mais, ir ao banheiro e não se dar conta que era você quem estava apoiando a moto e não o suporte central.

32 - Prender o cadarço na alavanca de marchas.

33 - Sentar o pé no kick start duma moto antiga, e ela dar um kick back.

34 - Ficar furioso porque deixou a moto cair para o lado, levantá-la vigorosamente só para ela cair para o outro lado.

35 - Tirar a moto do apoio central, sem ver que o apoio lateral também estava abaixado.

36 - Entrar na grama molhada com pneus de corrida.

37 - Entrar no asfalto molhado com pneus de lama.

38 - "Pensar" que o apoio lateral estava abaixado quando ele não estava.

39 - O apoio lateral lentamente afundar em solo macio.

40 - O apoio lateral lentamente afundar em asfalto quente.

41 - Dar ré perpendicular a uma lomba, apoiar-se no pé de baixo numa moto grande com assento alto.

42 - Tirar a moto sozinho, de ré, de cima de uma pickup. Por cima de uma tábua.

43 - Perder o equilíbrio quando faz uma parada, por causa de fadiga da longa viagem. O vento e o som do motor induzem à uma vertigem inesperada.

44 - Pilotar além dos seus limites, tentando acompanhar alguém que provavelmente também está passando dos limites dele.

45 - Não prestar atenção no que está fazendo. Se distrair pensando que a esposa/namorada engordou enquanto pilota.

46 - Pensar que todas as estradas molhadas são iguais. Elas ficam muito mais escorregadias no início da chuva, até que o óleo e poeira sejam lavados.

47 - Imaginar que a situação depois da curva fechada está do mesmo jeito que ontem. Em vez disso você acha galhos/areia/animais mortos/cascalho/lixo/buraco/óleo.

48 - Chegar muito rápido numa curva e ter que freiar em cima da hora.

49 - Sair sem todo o equipamento de proteção para trilhas só desta vez, mas desta vez não deu, e cair de um barranco.

50 - Usar potência demais na primeira curva, após ter colocado pneus novos.

51 - Ser muito baixo para a moto que está usando, e parar num sinal.

52 - Seu passageiro pula na moto antes que você esteja preparado.

53 - Empurrar a moto para a garagem, e deixar ela se inclinar um pouco demais para o lado. Ela cai, puxando você por cima dela.

54 - Mexer na roda dianteira quando a moto está no apoio central.

55 - Estacionar apontando lomba-abaixo, sem colocar em primeira.

56 - Estacionar com o apoio lateral lomba-acima, e o apoio é comprido demais.

57 - Deixar que um amigo pilote sua moto, e ele não tem experiência ou muito pouco de vários anos atrás. (ele vai perder o controle, bater de frente no objeto mais próximo, ou cair da moto freiando de soco)

58 - Estacionando no supermercado, escorregar num Toddynho derramado.

59 - Sentar na sua moto parada, na sua garagem inclinada, e conversar com uma guria muito bonita, esquecendo do mundo e notar que está perto demais do chão para parar.

60 - lubrificar a corrente com óleo demais, derramar um pouco no pneu, e fazer uma curva fechada para fora da garagem.

61 - Estacionar a moto com o apoio lateral em cima de um calço, de modo que a moto fique vertical, e ter um vazamento no pneu traseiro que faz a moto tombar.

62 - Cobrir a moto com uma lona, e deixar o vento derrubá-la.

63 - Desaparafusar coisas demais da traseira, até que a moto caia do suporte.

64 - Ter um apoio central corroído internamente se quebrando, ao tentar colocar a moto sobre este.

65 - Deixar sua esposa pilotar a moto, e o motor morrer lomba acima a 45 graus com a lomba.

66 - Ao fazer a moto pegar no tranco, sentar de lado no banco com vigor excessivo.

67 - Fazer a moto pegar no tranco, correndo do lado dela, e descobrir que você estava acelerando demais o motor.

68 - Levar sua esposa para um passeio, com a primeira moto em mais de 20 anos, e fazer uma curva lenta, fechada em cima de cascalho.

69 - Montar na moto com calças muito apertadas.

70 - Rodar distâncias curtas montado de lado no assento.

71 - Tentar pilotar com álcool no sangue.

72 - Se abaixar para pegar óculos/chaves/luvas que caíram no chão.

73 - Prestar atenção demais no medidor de inclinação da sua Valkyrie.

74 - Arrancar do lado de um morro coberto de humus, que escorrega mais que sabão.

75 - O motor morrer quando você está inclinado, tentando fazer uma curva lenta e fechada no estacionamento.

76 - Esquecer de remover a trava do freio dianteiro e arrancar com pressa. Também quebra o freio.

77 - Pegar no sono.

78 - Pedir ajuda ao vizinho para colocar uma 750 em cima de um caminhão, por uma rampa. Com 2/3 do caminho já feitos, ele entra em pânico e a moto cai.

79 - Tentar tirar uma abelha de dentro da jaqueta, montado na moto.

80 - Arrancar rápido para fazer uma curva fechada, se inclinar em antecipação e o motor morrer porque não tinha se aquecido.

81 - Se esquecer de por óleo depois de uma troca de óleo. E ficar se perguntando porque a luz de baixa pressão do óleo não apaga.

82 - Após um conserto de freios, esquecer de bombear os mesmos, e se perguntar porque está sem freios ao se aproximar de um cruzamento.

83 - Um portão automático fechar em cima de você quando você está passando.
84 - Passar numa faixa de areia oculta após uma curva.

85 - Ao arrancar, o passageiro olhar para cima. "Olha que avião legal!"

86 - Empinar a moto para se exibir para uma guria, empinar demais, quase fazer um looping, freiar com tudo na traseira para compensar, e desmaiar uma quadra depois por falta de sangue no cérebro.

87 - Pensar que a poça de líquido no posto de gasolina é água, quando na verdade é uma poça de óleo derramado.

88 - No seu terceiro passeio com sua primeira moto. Parar num sinal vermelho. Quando o sinal fica verde, você tem que arrancar lomba acima e virar para a direita ao mesmo tempo.

89 - Deixar seu amigo andar com sua moto.

90 - E se você é mesmo um idiota, deixar ele andar de novo.

91 - Entrar numa rua movimentada, fazer uma curva e só depois lembrar que esta rua tem trilhos de bonde.

92 - Saltar por cima de uma cerca com uma moto de cross, usando uma rampa. E na hora de descer, você se dá conta que não sabe aterrissar.

93 - Ter uma BMW com o apoio lateral linkado com a alavanca da embreagem, então quando você aciona a alavanca o apoio lateral se recolhe. E você não queria isto.

94 - Ao ir para casa depois de comprar sua moto nova em folha, entrar numa estrada de terra e descobrir que ela está em obras, e o seu pneu dianteiro está escorregando na lama solta, porque agora está chovendo. E quando você levanta a moto percebe que uma pedra amassou o tanque de combustível.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Motoca vistoriada.

     Bem hoje o filho do despachante veio aqui pegar a motoca e levar para a vistoria, tudo quase tranquilo pois o inspetor resolver implicar com o pneu traseiro que esta meia vida, ok ele esta meia morte mesmo, com um pouco de papo ele liberou com a condição de que quando levasse para emplacar tenha um pneu novo, bem tecnicamente ela já passou na inspeção e eu podia continuar com o pneu já que não tem como ele dar nó, já que a transferência já estava feita. Mas como é um item de segurança básica e realmente precisa ser trocado vou trocar.
    Ai fico com outro problema como eu vou levar a oto para trocar pneu se eu não tenho habilitação? OH WAIT, eu moro do lado de uma das maiores oficinas de motos de Itajubá ! Bem sem problemas.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Não somos loucos !

        Agora é oficial, com laudo oficial e tudo ! Eu e Silvia não somos loucos ! Hoje fizemos o exame psicotécnico e passamos. 
       Aproveitando uma paralisação no meu serviço, resolvemos sair para fazer o tal exame, fomos na autoescola, pegamos as fichas e para ajudar saímos cada um em uma clinica, no caso da Silvia foi em uma perto do centro no meu caso, como o Detran deve ter alguma birra dos gordinhos sai em uma em um bairro do outro lado da cidade, quando cheguei a atendente  me fala que de manhã não dava mais tempo,  e me pediu para voltar a tarde, e olha que era apenas 9:45hs. 
     Bem aproveitando que no caminho eu passava por um despachante que é primo de um colega de trabalho meu (valeu hein Bomba !), aproveitei para ver a transferência da motoca, e vou te dizer o cara é super gente boa, falei pra ele que não tinha carteira e ele logo foi dando um jeito, ligou com o filho dele conversamos e o filho dele ficou de pegar a motoca aqui amanhã, levar para a vistoria , e já trazer devidamente emplacada. Nesta história morreu 300 Dilmas, é o cara é gente boa mais não é barato não.
   Voltando ao exame, volto pro centro, já que tinha que esperar por 4hs, compro uma gibi do motoqueiro fantasma e faço a coisa mais itajubense possível, vou ler o gibi na praça central em frente ao vadinho. Gibi terminado, quase meio dia, vou no shopping uso o banheiro e a Silvia me liga mentindo que não tinha passado, pouco depois desmentiu, viva primeira vitória ! 
        Resolvo almoçar no shopping mesmo, comida japonesa, encontro coma Silvia, ela pra varia não quer almoçar, termino o almoço, ando até o infinito e alem para chegar na clinica, espera, faz ficha, faz exame de atenção (vai ter triangulo assim na PQP), depois exame psicológico, ou seja você volta na pré-escola e sai saindo risquinho nas folhas a torto e direito, exame de medico, as perguntas variavam entre se eu tinha alguma doença grave e onde eu comprei a camiseta com a estampa do Seu Madruga com os disseres "Madruga is not Dead", coloca os olhos numa maquina loca, lê as letrinas, fala que cor que esta vendo e...aprovado.
       Aproveito aqui par disser que todos o pessoal da clinica é uma simpatia só, todos muito educados e atenciosos, e muito profissionais, não é um atendimento frio, mecânico, foi bem legal.
         E quero aproveitar também pra disser que a tal taxa do Detran que a autoescola cobrou R$60,00 e na verdade R$ 45,00 ou seja já ganharam ai R$15,00 , e o melhor é que eu mesmo podia ter feito isso e pagado no caixa eletrônico. Veja bem eu não estou reclamando pela autoescola me cobrar o serviço dela de fazer o cadastro pra mim, estou sim me queixando que elas não disseram que nos R$ 60,00 estava embutido o custo do serviço e que eu mesmo poderia ter feito, ou seja os R$ 700,00 da autoescola já são R$ 715,00 para cada um , vou continuar somando, mas espero que esses extras parem por aqui.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Segurança Básica



1. Ande sempre equipado.

Você já leu e ouviu isso muitas vezes, mas já parou para pensar no que significa? Andar equipado é mais do que usar corretamente o capacete. É ter proteção para os olhos, mãos, pés, tornozelos, joelhos e cotovelos. Na estrada e na cidade, pois a maioria dos acidentes acontece em áreas urbanas.

Lembre-se que o clima quente não justifica negligências com a segurança. Para enfrentar o calor procure escolher o equipamento mais arejado que encontrar.

2. Farol aceso o tempo todo, seja dia ou noite. 

Lembre-se que, a 40 metros de distância, uma motocicleta pode sumir do campo visual do motorista até mesmo atrás do tercinho pendurado dentro do carro. Por isso, muitas vezes você está fora do foco dos motoristas. O farol da moto aceso ajuda a torná-lo mais visível. Roupas e capacete de cores claras também ajudam.

3. Concentração é fundamental.

A moto é mais rápida e menos visível que os demais veículos. Só isso bastaria para exigir muita concentração. Mas tem outra questão. Ela combina pouca segurança passiva com boa segurança ativa. Trocando em miúdos, em geral a moto tem mais facilidade que um carro para livrar-se de situações difíceis (segurança ativa). Mas se o acidente acontecer (segurança passiva), o piloto estará menos protegido do que o motorista.

Para que possa usufruir da segurança ativa, o piloto tem de estar atento o tempo todo. Só assim ele pode usar todos os recursos que a moto possui para evitar acidentes. Até aquele antigo ensinamento, que diz "na dúvida, acelere", só vale se você estiver atento! Por isso, tudo que atrapalha a concentração constitui perigo para o motociclista, principalmente a pressa, o nervosismo, o cansaço e o álcool.

4. Pilote de forma defensiva.

A atitude defensiva no trânsito significa dirigir por você e pelos outros, antecipar-se em relação aos erros alheios e demais riscos. Pense que, uma vez envolvido em um acidente, pouco adianta provar que a culpa foi de outra pessoa. Aí o piloto já estará dentro do gesso (na melhor das hipóteses). Então, aprenda a antever as imprudências e erros dos outros.

5. Conheça as ameaças mais comuns.

Quando você anda de moto, está sujeito a situações de potencial risco típicas desse veículo. É preciso conhecê-los para saber evitá-los. Um dos principais são as freqüentes fechadas que sofremos no trânsito. Muitas vezes os motoristas não têm intenção de fazer isso, eles apenas não percebem a moto por perto. A atitude mais segura é ter sempre o pressuposto de que o motorista não está vendo sua moto. Mantenha margem de manobra.

Não se esqueça de outros pequenos imprevistos que, para um motociclista, são uma ameaça. Um pedestre distraído, um cachorro atrapalhado, um pássaro em rota de colisão com a viseira ou fios/cordas atravessando seu caminho podem provocar acabar com o seu passeio. Necessário destacar que existe a praga das linhas de pipa. Uma linha perdida, deslizando sobre a pele, pode ser um susto embaraçoso. Se ela for revestida com cerol, pode ser fulminante. Corta como uma navalha voadora. No caso de cerol, não confie na proteção de materiais como couro ou náilon (aliás, já estão à venda no mercado hastes metálicas protetoras para instalação no guidão da moto, parecidas com antenas de rádio).

6. Desenvolva o autocontrole.

Acelerar uma motocicleta pode ser tão gostoso e excitante a ponto de o prazer embotar a noção de prudência. Por isso, sem autocontrole você pode ser vítima de si mesmo. Adrenalina é legal, mas na hora e no lugar certos. De preferência, num circuito próprio para altas velocidades.

7. Identifique as armadilhas do solo.

Em cima de duas rodas não tem jeito. Se você for traído pelo solo numa curva, é provável que vá comprar chão. Piso molhado, areia solta, buracos, costela de vaca e, principalmente, óleo na pista. Esses obstáculos podem estar onde você menos espera. Lembre-se que, na curva, o alcance da visão é pequeno. Também é nas curvas e rotatórias que ônibus e caminhões com tanques cheios derramam diesel.

Produtos escorregadios também podem soltar-se da carga (coisas como grãos, leite ou frutas no chão significam perigo de derrapagem).

8. Viajar à noite, não.

Pode ser que um dia tenhamos condições propícias para viagens noturnas. Por enquanto, não temos. Pra começar, a maioria das motos não tem iluminação eficiente, embora os fabricantes já comecem a corrigir esse problema em alguns modelos de última geração. Além disso, viseira de capacete não tem limpador. Imagine-se à noite, sob chuva, com a luz dos faróis refletida na viseira molhada. A lama que os caminhões jogam na viseira também atrapalha a visão. Mas o pior de tudo é que a maior parte das rodovias brasileiras é precária e mal sinalizada, não permitindo uma viagem segura durante a noite.

9. Olhe para a frente.


De tão óbvia, tal recomendação seria cômica se o motivo não fosse trágico. Muita gente se espantaria se houvesse um sensor capaz de acusar quantas vezes desviamos os olhos enquanto pilotamos. Seja para ver um outdoor, identificar uma moto diferente que passa, observar um tumulto na esquina,  admirar a paisagem ou para conversar com o garupa. Uma quantidade considerável de acidentes acontece naquele exato momento em que o piloto detém os olhos no retrovisor ou em algum ponto que não seja à sua frente.

10. Assaltos, um perigo a mais.

Como se não bastassem todos esses cuidados e os "abusos" que sofremos no trânsito, agora temos mais um problema. Os assaltantes estão de olho em nossas motos, sejam elas pequenas ou grandes, nacionais ou importadas. Infelizmente, não há muito o que fazer. Reagir não é aconselhável. Acelerar para escapar é outro risco. Então, se estiver sozinho, evite locais onde os assaltantes tenham facilidade de atacar. Geralmente eles usam outra moto para abordar as vítimas.

Fique atento sempre que alguma moto com dois ocupantes estiver se aproximando. Quando estacionar, procure escolher locais menos vulneráveis e use algum dispositivo anti-furto na moto.

Pensamento positivo

Depois de ler essas dicas, você poderá dizer: "se eu sair por aí só pensando em quedas e acidentes, vou acabar caindo mesmo!"

De fato. Se você se concentrar no tombo, tem boa chance de cair. Aliás, acontece algo parecido sempre que o piloto quer se desviar de um buraco mas, em vez de olhar para o desvio, fixa os olhos no obstáculo. Vai passar sobre o buraco, com certeza.

O segredo é simples: mentalize as reações corretas, pense sempre na conduta segura e não naquilo que você pode fazer de errado.

domingo, 6 de maio de 2012

Motos e Família !

Aproveitando a visita dos meus pais aqui, consegui um feito incrível minha mãe  montada em minha moto com meu pai na garupa ! Seguem as fotos:






sábado, 5 de maio de 2012

10 coisas que todo motorista deveria saber sobre motocicletas.



Veja uma moto, salve um motociclista
10 coisas que todo motorista (de carro) deveria saber sobre motocicletas.

1. A causa nº 1 de acidentes com motos é que os motoristas não as vêem.
É isso mesmo. Não porque motociclistas sejam cabeça-quente e agressivos. Não porquê estão em duas rodas ao invés de quatro. Mas porquê motoristas frequentemente não consegue visualizar o motociclista.

2. Motociclistas podem facilmente desaparecer em seus "pontos cegos".
A única maneira de prevenir isso é sempre estar alerta ao tráfego ao seu redor e olhar duas vezes antes de mudar de faixa ou virar em interseções.

3. Motociclistas podem estar mais próximos do que parece.
Eles são menores que carros, então é difícil julgar suas velocidades e quão distantes estão. Uma boa regra de ouro quando visualizar um motociclista: assuma que ele está mais próximo do que aparenta.

4. Motociclistas nem sempre usam os freios para desacelerar.
Às vezes é mais seguro para um motociclista reduzir a marcha ao invés de usar os freios. Quando um motociclista usa essa técnica para desacelerar não acenderá a luz de freio pra alertar você. Então sempre mantenha-se a uma distância um pouco maior quando estiver atrás de uma moto.

5. Motociclistas usam toda a faixa por segurança, não por imprudência.
Quando observar um motociclista mudando de posição na faixa ele não está se exibindo ou te convidando pra compartilhar a faixa com ele. Ele está reagindo a detritos na pista, ao vento ou buscando ser melhor visto por outros veículos.

6. O pisca-alerta de um motociclista nunca desliga automaticamente como o seu.
Alguns motociclistas podem esquecer de desligar manualmente o pisca-alerta. Então lembre de certificar-se que aquele sinal ligado é pra valer.

7. Não prenda-se à idéia de que um motociclista pode sair do seu caminho.
Motocicletas são altamente manobráveis a baixas velocidades e com boas condições de pista, mas é sempre melhor não colocá-las à prova.

8. Motociclistas passam maus momentos quando precisam parar rapidamente em pistas molhadas.
Nessas condições fique um pouco mais distante ao estiver atrás de uma moto.

9. Motociclistas são pessoas como você.
Eles poderiam ser sua família, amigos ou vizinhos. Eles apenas não tem cinto de segurança ou airbags pra protegê-los.

10. Atingir uma moto será algo do que você vai se lamentar.
80% dos acidentes de moto resultam em ferimentos ou morte. Isso poderia ser prevenido se todos nós apenas prestassemos mais atenção enquanto dirigimos.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Acredite em seus sonhos !


Uma linda animação do animador italiano Michele D’Auria, foi encomendada pela gigante japonesa Honda, para contar a história de seu fundador Soichiro Honda.

Caso não consiga ver a legenda é só clicar na seta para cima no player e no menu que aparecer clicar no botão CC.

Há, a Silvia conseguiu pegar os  RG's hoje, então amanhã finalmente vamos dar a entrada na auto escola pra fazer o exame psicotécnico  !

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Em busca da identidade perdida... O retorno !

   
  Bem, dando continuidade a saga das segunda vias dos RG's, eu e a Silvia fomos hoje encara a fila para tirar a dita cuja, eu cheguei por volta das 12:15 a Silvia um pouco depois,ficamos esperando a distribuição de senhas até as 14hs, na fila tinha de tudo, senhoras idosas, gravidas, crianças, todos torrando no sol, ao abrir a porta um funcionário  faz a vistoria dos documentos necessário e passa, com toda a rasão, as pessoas idosas e as gravidas na frente de todos. Bem pra variar a minha senha foi a de numero 13, aguardo ser chamado, um rápido cadastro , pego o comprovante, e aguardo a coleta de digitas, outro  funcionário coleta as digitais, e indica um banheiro   para a lavarmos a s mãos. Tudo deve ter-se resolvido em 20 ou 30 minutos. Amanhã a Silvia vai buscar as identidades, sim isso mesmo, amanhã pois elas não ficam prontas na hora.
    Bem aqui vale algumas observações, boa parte do tempo perdido, se deve a fila para pegar as senhas, e vê-se que a grande deficiência é a estrutura física, pois não há onde se possa sentar e esperar em um local com sombra com um minimo de dignidade para as pessoas mais frágeis ou seja crianças, grávidas e idosos. Quanto ao atendimento, os funcionários são bem treinados e realmente cumprem muito bem o papel que cabe a eles, fazendo tudo rápido, não tendo culpa da fila pois como disse é um problema de infra-estrutura. Uma solução seria algo como os poupa-tempo de São Paulo ou mesmo os PSIU aqui de Minas, pois trariam agilidade e um pouco mais de conforto ao cidadão.
   Bem com isso espero que amanhã já tenha os novos RG's em mão e vamos dar continuidade a saga. Até lá !

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Em busca da identidade perdida !

   
   No post passado eu disse as desventuras da auto escola, bem o mais interessante é que ao fazer a matricula descobrimos que teríamos que tirar novas vias dos nosso CPF's  e RG's, motivos ? A minha identidade eu fiz quando tinha 14 anos, ou seja aquele moleque na foto não é mais eu, e meu CPF' ainda é CIC! O RG da Silvia a foto é mais recente, mas mesmo assim eles pedem RG's com no máximo 5 anos de expedição, ah o CPF dela é CIC também, além disso os documentos dela tem mais um agravante, todos estavam com o nome de solteiro !

     Bem se é preciso é preciso, então mãos a obra. O meu CPF foi relativamente fácil, é só ir no site da receita e pedir a segunda via, que ele aparece na tela para ser impresso, simples não ? Nem tanto, para quem não declara imposto de renda é só isso, para que declara, que é o meu caso, você tem que tirar a segunda via em um outro site chamado e-cad, só que você tem que criar um login, e para esse login tem que criar um numero de autorização e para criar esse numero você precisa do numero dos dois últimos recibos da declaração de imposto de renda. Após apurinhar um pouco meu pai para pegar os números dos recibos, consegui o numero  de autorização, criei o login e gerei a segunda via do meu  CPF.

    Bem aqui vai um parenteses, de um pais em que o Cadastro de Pessoa Física do cidadão é impresso numa folha de papel sulfite não se pode esperar muita coisa....

   O CPF da Silvia foi até mais fácil, pois como tínhamos que trocar o nome, tivemos que pedir a segunda via no correio, aproveitamos para tirar a benditas fotos 3x4 pra os documentos, detalhe as maquina que tira essas fotos tem um filtro pra deixar a pessoa feia, só pode. Bem fomos a pé até o centro de Itajubá, no meio do caminho encontramos um tumulto, um logista resistiu a um assalto e foi morto, coisa que já esta ficando normal por aqui, tiramos a foto, fui na UNIFEI a pé pegar minha certidão de casamento que estava na gaveta da minha mesa no serviço ,enquanto isso  a Silvia da uma passadinha no dentista, volto quando a Silvia sai do dentista, sincronismo perfeito! Pegamos as fotos, fomos ao correio, fila,atendente, pede a segunda via, mostra a certidão de casamento, paga R$ 5,00, CPF na mão atualizado, tudo tranquilo.

     Já os RG's o negócio é mais sério, porque sabíamos que tem uma fila da MORTE ! Mas a atendente da auto escola muito prestativa, falou para nós que em Piranguinho, uma cidade vizinha, não tem fila e sai rapidinho! Eis que faço um plano infalível, vamos acordar cedo na quarta, pegar um circular para a capital do pé de moleque, tirar a identidade e pimba! Quarta-feira (hoje), acordamos cedo com o primeiro dia de inverno de verdade por aqui, ou seja, estava frio pra cacete! Pegamos um circular e fomos a delegacia de policia civil de Piranguinho, pra nossa surpresa tinha um lindo cartaz na porta que dizia "Não estamos emitindo Identidades por falta de cédula". Bem quebramos a cara,lembrem-se para um plano infalível não falhar, ligue primeiro para o local para conferir alguns dados! Mas com a coragem (ou loucura) que me é de costume e com o companheirismo que é uma característica da Silvia (só assim pra ela embarcar nestas canoas furadas comigo) resolvemos ir até a delegacia de policia civil de Itajubá e encarar a fila.

    Lá chegando olhei par a fila e pensei, puts até que ta pequena, há ledo engano quando as portas se abriram o "oficial" lá presente apenas serviu para instruir que tínhamos que tira uma guia  do "Despachante ali da frente" e que depois de paga nos deveríamos voltar antes da 13hs porque  eram somente 30 senha e que pegasse pegou. Fomos nos despachante pegamos a referida guia, que depois eu descobri que poderia ser impressa via internet com a vantagem de ter código de barra para pagar em qualquer caixa eletrônico, pagamos dois reais pela emissão das guias que seriam de graça via internet e mais dois reais pra plastificar nossos papeizinhos sulfites com nossos CPF's. Voltei para UNIFEI e no horário de almoço peguei uma fila no caixa do banco porque as guias não tinham código de barras para pagar nos caixas eletrônicos, pague as referidas guias, R$ 11,65 cada, intitulada TAXA DE SEGURANÇA PUBLICA 33° DRSP.

     Bem amanhã voltaremos lá antes da 13hs para tiramos a segunda via do documento obrigatório que é o RG, sorte que aqui no Brasil tudo é mais fácil não é mesmo ?

De bônus foto minha com a Silvia fazendo turismo na capital nacional do pé de moleque, Piranguinho.